Canção para ZUMBI

20 de novembro de 1695 – “Zumbi, você não morreu, está em nós, no sangue da paz. Somos a vitória de sua agonia.”

Imagem: reprodução internet.

No final do século XVI, escravos negros de um grande engenho de açúcar em Pernambuco, armados de paus e foices, atacam e dominam senhores e capatazes, fogem e se refugiam-se nas matas da região de Palmares, em Alagoas.

Escolhem um lugar alto, de difícil acesso e ali se instalam, na chamada Serra da Barriga. Terra boa para o cultivo e de natureza farta. Muita gente vai chegando: negros, indígenas e brancos pobres.

Por volta de 1650, são cerca de 20 mil os habitantes daquela sociedade alternativa, denominada Quilombo.

Zumbi é o líder mais importante do Quilombo dos Palmares. Quando jovem, foi capturado por soldados do governador de Pernambuco e dado ao padre Antonio Melo, que o criou e o batizou com o nome de Francisco.

Francisco foi coroinha, estudou Latim e Português. Sonhando com a liberdade, em 1670 fugiu da casa paroquial e foi para junto dos seus, em Palmares, onde passou a ser chamado de ZUMBI.

Zumbi assumiu a liderança das lutas de seu povo contra os ataques contínuos do poder colonial. Em 1695, após inúmeras investidas sem sucesso, o bandeirante paulista, Domingos Jorge Velho, armou uma enorme expedição, unindo todas as forças contra a sociedade de Palmares, conseguindo finalmente massacrá-la.

No confronto, ZUMBI foi degolado e sua cabeça exposta em praça pública em Recife, Pernambuco, no dia 20 de novembro de 1695.

Fonte: Documentário produzido em 1995 por ocasião dos 300 anos da morte de ZUMBI DOS PALMARES/ Verbo Filmes.

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