Chefe do Departamento de Música da UEM fala sobre acusações e festival

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O Departamento de Música da UEM está em negociação com a USP para trazer uma extensão do 3º Festival Leo-Brouwer para Maringá. O evento se tornou um dos mais importantes festivais de músicas do país e homenageia o compositor e violonista cubano Leo-Brouwer.

 Neste ano, terá entre suas atrações o violonista japonês Schin-Ichi Fukuda, a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal de São Paulo com a regência de Leo Brouwer, o violonista Yamandu Costa, Duo Siqueira Lima, o violonista norte-americano Manuel Barrueco e Egberto Gismonti.

O chefe do Departamento de Música Flávio Apro diz que a negociação da vinda do festival já foi praticamente acertada, através da UEM, com a organização do evento, mas ainda depende de negociações com a iniciativa privada, a prefeitura e o Sesc.

"Este evento mostra como o departamento de Música está muito bem conceituado em concertos e festivais que são gerenciados por instituições como a USP e a UFRJ", diz Apro. No ano passado, o curso de Música organizou em Maringá um concerto da violonista croata Ana Vidovic.

Neste ano, o curso também sediou eventos como o Festival de Corais da UEM e o 14º Encontro Regional Sul da Associação Brasileira de Educação Musical (Abem). "Tudo isso é resultado de um corpo docente de alto nível, que transparece concretamente nos aspectos acadêmicos e artístico nesses eventos", diz.

Na semana retrasada, um grupo de alunos do curso de Música realizou um barulhento protesto por melhores condições e pedindo a saída de Apro da chefia do departamento. "Onde há pessoas há conflitos e o departamento de música não é o primeiro curso onde há manifestações. A diferença é que houve muito barulho", diz.

Apro diz que muitas das reivindicações feitas pelos alunos não eram da alçada de um chefe de departamento, como novas instalações e a contratação de professores.

"Eles reivindicaram atenção da reitoria para o curso, mas temos tido muito apoio em várias atividades artísticas e um esforço da Reitoria na negociação com o governo do Estado para o aumento do número de professores efetivos. E temos conquistado incentivos cada vez maiores para a formação da orquestra do curso", diz.

Na questão dos professores, Apro diz que o curso recebeu cinco vagas efetivas, atualmente em processo de contratação. "Tivemos dificuldade da Reitoria em gestões passadas junto ao governo anterior, que centralizou a contratação de professores e técnicos e o reflexo disso se estende até hoje", diz.

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