Assassinato da bailarina assusta população

Basta de feminicídio!!!

Segundo dados da segurança pública, a cada quatro horas uma mulher é morta no Brasil. 

A bailarina Maria Glória Poltronieri Borges tinha apenas 25 anos e um futuro imenso diante de seus olhos.

 A morte violenta da jovem Maria Glória Poltronieri Borges nos assusta e nos faz ficar com sensação de impotência diante de uma brutalidade que interrompe os sonhos e a vida de uma pessoa.

Maria Glória cursava Artes Visuais na Universidade Estadual de Maringá (UEM), era bailarina, professora de dança e capoeirista. Tinha apenas 25 anos e um futuro imenso diante de seus olhos. No entanto, um monstro se sentiu no direito de interromper sua vida.

Essa brutalidade com nossas mulheres, que chamamos de feminicídio tem crescido muito em nosso país nos últimos anos, a ponto de parecer uma epidemia.

São mulheres jovens, meninas ou mulheres adultas que tem suas vidas ceifadas por homens que se sentem donos de seus corpos e de suas almas e que se sentem a vontade para dispor de suas vidas.

A impunidade de que esses homens se valem é o que mais assusta e torna o feminicídio recorrente em nossa sociedade. Muitos assassinos de mulheres cumprem pouco tempo de pena e logo ficam livres.

A sociedade é cúmplice nos feminicídios a partir do momento que não enxerga o assassinato de mulheres como um crime hediondo e que, ainda busca culpabilizar a vítima como se ela fosse a culpada por estar naquele lugar, naquele momento.

A lei do feminicídio, mesmo sendo mais rigorosa, precisa ser reformulada e garantir que os criminosos sejam condenados à prisão perpétua.

Segundo dados da segurança pública, a cada quatro horas uma mulher é morta, no Brasil, por ser mulher, o que coloca o Brasil como o quinto país com mais feminicídios no mundo. Esses dados podem ser maiores visto que muitas delegacias ainda não registram o assassinato de mulheres ou o estupro seguido de morte como feminicídio, o que mascara a realidade.

Não se pode mais aceitar que o medo tome conta de nossas mulheres por serem mulheres.

Não se pode mais aceitar que uma mulher seja assassinada simplesmente por ser mulher.

Quantas Marias, Jussiaras, Raquels...terão que morrer ainda para que a sociedade dê um basta na monstruosidade do machismo que ataca nossas mulheres?

Por Tânia Tait

Membro da diretoria da Aduem (Gestão 2019-2021)

Vice-secretária

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