Professora do DBI é tema de reportagem

Clipping 29-03-11

A professora do Departamento de Biologia da UEM, Carolina Minte-Vera, foi fonte de uma reportagem produzida pela ONG Conservação Internacional. Ela é co-autora de um artigo científico publicado recentemente na revista Scientia Marina, que traz os resultados de uma pesquisa que pode ajudar na recuperação e na gestão da exploração de peixes das famílias dos badejos, garoupas e vermelhos.

Intitulado Spawning patterns of commercially important reef fish (Lutjanidae and Serranidae) in the tropical western South Atlantic, o estudo é de autoria de quatro pesquisadores brasileiros: Matheus Oliveira Freitas - Grupo de Pesquisa em Ictiofauna, Museu de História Natural Capão da Imbuia; Rodrigo Leão de Moura - Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação da Biodiversidade, Universidade Estadual de Santa Cruz; e Ronaldo Bastos Francini-Filho - Departamento de Engenharia e Meio Ambiente da Universidade Federal da Paraíba, além da professora Carolina. Foi conduzido ao longo de dois anos e meio na região dos Abrolhos, no sul da Bahia e no norte do Espírito Santo, com o apoio da Conservação Internacional (CI-Brasil) e a participação dos pescadores locais.

“Ao contrário do que ocorre em partes do Caribe e na América do Norte, no Brasil (Atlântico Sul ocidental) a informação sobre épocas e locais de reprodução de peixes ameaçados e com grande valor comercial - como é o caso das famílias estudadas – ainda é bastante escassa, prejudicando a regulamentação da pesca comercial. Essa falta de controle, ou a existência de controles inadequados, é um dos principais fatores responsáveis pelo declínio das populações de peixes e da própria produção pesqueira nas águas tropicais do Nordeste do país. No Brasil, além do evidente desaparelhamento dos órgãos que controlam a atividade pesqueira, a formulação de políticas efetivas para conservação e uso sustentável desses recursos ainda depende de informações de qualidade acerca da vida das espécies-alvo da pesca, tais como as épocas e os locais de desova e os tamanhos adequados para a captura”, diz a reportagem.

A contribuição da professora Carolina na matéria abrange a recuperação da pesca na região de Abrolhos. “Apesar do papel fundamental desempenhado pelas AMPs, é preciso aprimorar a gestão pesqueira como um todo, dentro e fora de áreas de proteção e de suas respectivas Zonas de Amortecimento, integrando o conhecimento científico com o local”. Maiores investimentos no controle e monitoramento da atividade pesqueira também deveriam ser prioridade na agenda do país para o setor. A informação científica deve ser integrada a uma estrutura de gestão adequada para poder resolver a atual crise de sustentabilidade da pesca”, discorre o texto da matéria.
 

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