Apoio ao movimento docente

A Associação dos Docentes da Universidade de Maringá se posiciona contrária aos projetos de leis encaminhados à Assembleia Legislativa do Paraná, pelo governador Beto Richa. Assim como a Administração da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e seus Conselhos Superiores se manifestaram, a Aduem também entende que esse conjunto de medidas desrespeita os direitos do Funcionalismo Público Paranaense já conquistados.

Por isso, na qualidade de associação dos docentes, a Aduem torna pública essa manifestação à favor da mobilização docente contra o chamado ‘tratoraço’, e dessa forma apoia a greve dos servidores da UEM, deflagrada pelo movimento sindical.

A atitude do governo, neste momento, caracteriza-se em uma ameaça de supressão de direitos trabalhistas, iguais ao Quinquênio e o Anuênio, previstos no Estatuto dos Servidores Públicos do Paraná. Assim, a progressão na carreira por níveis concedidos por merecimento e tempo de serviço também está ameaçada.

 Ainda, a extinção gradativa da Paraná Previdência, criada pela Lei 12.398, de 30/12/98, como órgão gestor único do Regime Próprio de Previdência Social do Estado do Paraná, também integra às medidas anunciadas e este talvez seja o ponto mais urgente, pois o Governo Estadual pretende tomar 8 bilhões dos fundos previdenciários.

A Autonomia Universitária também está em discussão. Mas o Projeto de Lei enviado pelo governo em Segunda Mensagem à ALEP profere que as Instituições de Ensino Superior passem a ser controladas e geridas pelo sistema de Recursos Humanos, fator que não interessa ao professorado.

Mais uma vez, professores estaduais do ensino secundário e superior, já entraram em greve! Outras categorias estaduais estão em assembleia com intuito de aderir ao movimento paredista.

Chega de atropelos e vamos todos contra corrupção em todos os níveis e categorias!

Maringá, 12 de fevereiro de 2015.

Diretoria da Aduem

Presidente Carlos Sica